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Passos Coelho faz discurso de circunstância na Rio+20

Quinta-feira, 21.06.12

O primeiro-ministro português disse hoje na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, que foram feitos “vários progressos” desde a ECO’92, mas que “há muito a fazer”, pelo que é urgente “uma acção responsável e novas respostas face aos desafios da humanidade”. Passos Coelho considera que “falhar não é uma opção” e que a Rio+20 não falhou, nomeadamente pela criação de Fórum de Alto Nível na área do Ambiente.

Relativamente a Portugal, Passos Coelho salientou os avanços na descarbonização da economia, as energias renováveis, a eficiência energética, a gestão da água, e as empresas portuguesas com eco-eficiência e com elevados níveis de responsabilidade social e ambiental, Destacou ainda a economia azul – abordagem sustentável dos recursos marinhos –, com a "aposta" nas ciências e tecnologias marinhas. Por último referiu-se à cooperação com os países da CPLP em matéria de ambiente.

Um discurso de circunstância que podia ter sido bem mais aguerrido, forte, e realista, dado que muitos outros intervenientes, nomeadamente ontem o presidente francês, François Hollande, foi incisivo e direto, a dizer que a conferência estava aquém das expetativas.

 

[Actualizado] Vídeo da intervenção:

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publicado por Quercus às 17:43

Primeiro-ministro Passos Coelho realça papel das ONG

Quinta-feira, 21.06.12
A Quercus cumprimentou esta manhã o primeiro-ministro Passos Coelho durante a visita que efetuou ao Pavilhão de Portugal no Parque dos Atletas. Realçamos o ênfase que deu à liderança que a sociedade civil, nomeadamente as organizações não governamentais (ONG), devem ter para um desenvolvimento sustentável, tendo-se referido ao êxito que Portugal já tem numa área da economia verde com o recurso às energias renováveis (que asseguram cerca de 50% na produção de eletricidade) e ao lançamento de um conjunto de esforços na política dedicada ao mar (a também chamada economia azul). A Quercus, no espírito das palavras do primeiro-ministro , gostaria que este Governo apostasse numa meta de 100% de eletricidade renovável em 2050, num processo a começar desde já (como já propusemos anteriormente) e que fossem encontradas novas e melhores formas para uma efetiva participação da sociedade civil na construção de um país mais sustentável.

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publicado por Quercus às 17:18